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Quem é Micael?

Quem é Micael?

A Antroposofia vê o calendário cristão com quatro grandes momentos ao longo do ano: Páscoa, Natal, São João e Micael (em setembro). Mas o conteúdo da festa de Micael ainda é uma incógnita para muitos. Quando falamos de Micael, estamos falando do mesmo ser ou arquétipo que é chamado de Arcanjo Miguel, aquele ser espiritual que doma o dragão. Dentro da cristologia, aprendemos que os seres espirituais estão divididos por hierarquia. Dentro do primeiro nível temos os Anjos, Arcanjos, Arqueus e daí em diante. Hoje, Micael (ou Arcanjo Miguel) já atua no nível superior, como Arqueu. Os Anjos cuidam da missão individual de cada ser humano, ou seja, cada ser humano tem seu anjo. Os Arcanjos cuidam e amparam a missão de um grupo.

Os Arqueus são também chamados de “espíritos da época”. Cada época da humanidade é regida por um diferente Arqueu e atualmente somos regidos por Micael, desde 1879.

E por que usar o nome Micael e não Miguel? Na Antigüidade, diziam-se mantras para evocar certas vivências espirituais, que tinham justamente seu valor mântrico na junção peculiar de certos fonemas. O nome Micael é de origem hebraica e a pronúncia Micael se aproxima mais do fonema hebraico usado para esse nome. O arcanjo Micael também é conhecido como o “Enviado de Cristo”, um ser espiritual que acompanha de perto, com interesse, o desenvolvimento da humanidade.

O que significa pensar micaelicamente?

Pensar micaelicamente significa aprender a olhar o ser humano, reconhecendo o que ele leva do seu desenvolvimento atual para a evolução de toda a humanidade e do cosmos. Temos que aprender a olhar para o ‘homem do futuro’ e reconhecer-nos na nossa essência, na nossa força interior e a partir desta essência agir conscientemente em nome do bem maior, num sentido transformador.